quarta-feira, 23 de setembro de 2020

gravação de covers no esquema dos videos "one man band"

Aqui vai os links do Ramones - Blitzkrieg bop e dos Beatles - Come together

https://youtu.be/DQBDnTVCklM

https://youtu.be/8kScDv_fI0k

videos das gravações solo

       2020 foi um ano muito peculiar para todos. No meu caso, pude cumprir a quarentena e trabalhar de casa. Com a sobra de tempo pude me dedicar mais a música.

       No dia 11 de abril de 2020 postei um video no facebook com a tela dividida em 4, mostrando em cada uma gravações de instrumentos que compunham uma banda. A música postada foi uma composição minha de 2020, uma música chamada "I hope you had heard me", em uma gravação incidental.

Aqui vai o link do video

https://youtu.be/wmMQPMfDk-M

Depois dessa vieram outras. Tinha vontade de fazer algo assim desde 2012 



quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Mestrado em História 2019

Em 2017, iniciei um mestrado em História na Universo. Escrevi sobre o jornal "o Socialista da provincia do Rio de Janeiro".

Pesquisei jornais da época em busca do conceito se socialismo na década de 1840.

A dissertação se intitula: "A construção da harmonia: o socialista da provincia do Rio de Janeiro e o conceito de socialismo na década de 1840"

A orientação foi de Francisco Falcon.

RESUMO




A presente dissertação visa compreender o conceito de socialismo no jornal “O Socialista da Província do Rio de Janeiro” através da sua relação com a imprensa da época e com os escritos socialistas de seu tempo. A análise do conceito é feita tanto pelas ideias que surgiam nos meios intelectuais, mas também através da sua percepção e anotação nos dicionários históricos e etimológicos que se propõem a traçar as origens e transformações históricas de significados atribuídos a esse conceito. Outro ponto de investigação desta análise se dá através da busca minuciosa dos significados atribuídos ao conceito como foi evocado nos jornais do Rio de Janeiro na década de 1840. Nesta dissertação é abordada a especificidade do conceito de “socialismo” e sua relação com a sociedade brasileira, assim como a inserção deste periódico na esfera pública da corte imperial brasileira que nesse momento recebia um grupo de imigrantes franceses envolvidos com uma das primeiras experiências de colonização socialista, o falanstério do Saí, em Santa Catarina.




Palavras Chave: História dos conceitos, Socialismo, Imprensa, Brasil Imperial, Positivismo, Ecletismo.

Disponível no scribd: https://pt.scribd.com/document/440310573/Paulo-Roberto-Carneiro-Pontes-A-construcao-da-harmonia-o-Socialista-da-Provincia-do-Rio-de-Janeiro-1845-e-o-conceito-de-socialismo-na-decada-de-1


quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

E desde o ano de 2015 até a presente data, me mantenho na parceria com Lucy, no nosso projeto (por hora entitulado) POrrETAS.

O link é:

https://soundcloud.com/paulopontes27-1/sets/os-porretas-2

A parceria se iniciou com duas vertentes:

Uma mais ligada aos ritmos africanos e outra mais ligada ao rock n roll.

As composições com nome "Antonia" são as com arranjos de matrizes africanas .

As com nome "Lúci" são as de matrizes diretamente roqueira.

E surgiram os EPs "Encontre suas raízes" e o "Lúci"

Depois o "Sem lógica" que era uma coletânea de musicas feitas para acompanhar as poesias de um livro de poesias marginais brasiliense, datado de 1981.

O livro se chama "27 POrrETAS"

Dele surgiram muitas das músicas que compõem o "POrrETAS"




Depois de 2010 iniciei uma nova fase. Durante os anos de 2011, tentei gravar sons psicodélicos mas sem perder a linha do punk. As minhas baterias sempre tendem ao punk, surf music, nem wave, pós punk, grunge. Gravei alguns EPs que publiquei no Soundcloud. 

O link é www.sondcloud.com/paulopontes27

 E, paralela a essa fase, em que abusei dos pedais (delay, oitavador, tremolo, fuzz, wah-wah, flanger etc) também gravei muitas coisas de música eletrônica. Nesta nova fase, utilizei muito o juno di, teclado da Roland, e o ipad e iphone com aplicativos diversos que sintetizam sons.

 O garageband (programa do mac) também foi essencial pra compor essas novas músicas. Os loops foram utilizados em algumas músicas.

 o link é:

 www.soundcloud.com/paulopontes272

 Do soundcloud tb tem o "paulorcpontesbandasantigas" com as gravações do Atomic-Heads, Plót, Mid, e Abaixo de zero.

Adendo aos posts anteriores

Achei muito legal ainda conseguir ouvir os links que postei.

Mesmo em 2017, ainda estão no ar. Houve um tempo em que não conseguia. Agora está perfeitamente acessível. Tudo que eu havia gravado até 2009, ainda se mantém postado no myspace.

 Há outros links que eu não citei no presente blog:

 www.myspace.com/subnutdos4004

 e tem um de bsides tb.

O link é:

www.myspace.com/veritosquebsides

sábado, 10 de abril de 2010

Paulo R C Pontes tocando no MID


Em 2001, nos idos de janeiro, Eu me juntei com minha prima e um amigo do bairro para montar a banda MID

A banda era nada mais nada menos que a junção de três guitarristas frustrados, que tiveram suas primeiras bandas precocemente interrompidas.

3 pessoas.... baixo, guitarra e bateria... perfeito...

Quem compõe a música canta a mesma.

Lançamos em 2001 mesmo um EP chamado MID IN THE MUD IS A MAD MOOD

Gravado no estúdio "Casa do Caralho" Por Rafael e Kleber França

Está disponívem no site:




Tem um myspace que eu criei pra postar algumas músicas perdidas da banda:




Abaixo, uma reprodução de alguns comentários feitos sobre o EP:



Mid - Mid in the mud is a mad mood autor AlexLuiz http://www.humeletronico.com/


O MID guarda características bem diversas em seu som. Isso porque cada um dos integrantes que compõe o grupo toca todos os intrumentos em momentos diversos incluindo aí os vocais que também são revesados e bem diversificados tanto pela tonalidade de cada um quanto o seu estilo pessoal. Composto de 5 músicas bem alegres (essa característica pode ser observada desde a capa do ep em desenho quanto o site do grupo com animações feitas por Marina que tem um estilo de composição mais afeito a essa linguagem) e divertidas o MID, banda carioca mostra que o embate de idéias não é a questão e sim sua soma. Marina por exemplo tem um lado mais inocente e pueril enquanto Paulo indica um estilo um pouco mais violento e de uma transpiração mais proeminente. Já Cello é mais melódico, delineado pela composição em “talking all nigth” que tem um piano muito legal e uma estrutura idem onde uma introspecção regada e uma certa dose de nostalgia e ao mesmo tempo uma suave alegria é mantida mostrando que o MID sabe muito bem moldar suas músicas com um jeito próprio e alegre. Nos seus shows a banda também reveza os intrumentos e essa propriedade é que torna a banda eclética apesar de mesmo assim constuirem uma linguagem própria, não desviando pra uma falta de unidade e sim uma multiplicidade de possibilidades.



Mid - "Mid In The Mud Is A Mad Mood" cdep (no label) http://www.indiepages.com/
As far as I know, this is the first release from this Brazilian trio. Musically, it's kind of all over the place, probably due to the band's two different songwriters. Marina gives us "Things That Can Happen In About One Week" and the excellent "Gone", which are both Fastbacks-ish punky pop with female vocals. Pablo, on the other hand, offers more garage-influenced tunes, like "My Mistress" and "Neurosis (A Kind Of)", the latter of which is a little too hardcore for me. The final song, "Talking All Night", is the disc's only collaboration, and is also a bit different than the others, being more of a jaunty (yet still garage rocky and loud) piano-based tune. It's basically a good tune, but goes on a minute too long; I prefer to pass on the extended organ solos, thank you... http://www.indiepages.com/



PRA OUVIR NO CARRO Djenane Arraes http://www.elefantebu.com/
Pensa rápido. Em quantas bandas você pode colocar os integrantes dessa maneira: Célio (voz, bateria, guitarra e baixo), Paulo (voz, bateria, guitarra e baixo), Marina (voz, bateria, guitarra e baixo)? Não é gozação, na Mid – banda carioca – os integrantes se revezam nos instrumentos e nos vocais. Na primeira demo “Mid in the mud is a mad mood”, lançada no primeiro ano do século XX, têm cinco músicas, sendo que duas tem vocais da Marina, duas do Paulo e o Célio comanda a última canção. No ano passado ainda entrou na banda o Daniel (guitarra), que é irmão da Marina, para “dar uma enchida no som”.
Todos os integrantes da Mid têm outras experiências no underground do Rio de Janeiro. Segundo Marina, o Paulo também toca na Abaixo de Zero (banda já comentada por aqui), Célio tem um “projeto secreto” que existe antes da Mid e ela tem a Pan Cake, paralelo a esse projeto. O charme da Mid fica por conta desse rodízio dos integrantes nos instrumentos e isso ainda possibilita que a banda nem faça muito esforço para dar uma identidade própria a cada música. “Cada um tem uma pegada no baixo, na bateria, na guitarra. Aí fica a assinatura de cada um em cada instrumento”, explicou Marina. “A gente começou assim porque não tinha nem baterista e nem baixista, mas vimos que estava dando certo e agora é uma peculiaridade da banda”.
O rodízio pode produzir algumas vantagens. Eles podem soar garagem , britpop, punk e isso não fica parecendo falta de personalidade. “Things that can happen in about one week” e “Gone”, músicas que recebem a voz da Marina, são as mais rock/pop dessa demo. Já “o bloco do Paulo” é rock'n'roll de garagem – como o Thee Butchers Orchestra faz. Dos três, Paulo é o que tem a melhor voz. È o que parece ser o mais agressivo também. Mas como na crítica o que vale mesmo é o gosto pessoal do jornalista que escreve então a melhor música do disco é “Talking all night”, última música do disco interpretada pelo Célio.
É aquele britpop de três minutos e meio, com tecladinho, letra curtíssima e ainda cai como uma luva no ouvido. “Talking all night” que se aprecia na primeira audição. Ela não traz nada cabeçóide, não faz quadros da violência social ou tem pretensões inovadoras. A letra é cotidiana e tão comum quanto trocentas músicas que existem no mercado independente, só que é boa pra caramba. A Mid é banda de gente que gosta de tocar rock e quer passar isso pro ouvinte. Não tem nada espetacular ou pinta de intelectual, tirando é claro, o barato que é o rodízio de músicos nos instrumentos. Não vai mudar o seu mundo, mas vai te dar minutos com uma boa trilha sonora.
Só uma última observação: a capa de “Mid in the mud is a mad mood”, é pura referência a arte pop. A contracapa é colorida com a foto de um pintinho (o animal, por favor mentes poluídas) de cabeça para baixo e a frase: “Operários do mundo, uni-vos”. Dá para estranhar porque são palavras de esquerda que não tem nada a ver com as músicas e o projeto visual da Mid. Marina comentou: “O lance de pop art não foi proposital, deve ser influência mesmo. Eu me amarro em pop art e na hora de desenhar saiu assim. Já a frase é uma coisa jogada, non sense mesmo, mas eu interpreto também como uma visão do underground. Das bandas se unirem para tocar e lançar CDs, etc. A gente não tem esse lance de discurso, carregar bandeiras, nada disso. É uma forma light de tocar no assunto”. ler resenha no Elefante Bu



Mid, "Mid in the mud is a mad mood" Por Gustavo replicante http://www.subzine.cjb.net/
"Mid in the mud is a mad mood", além de soar pra lá de sugestivo, entitula um disco que esbanja versatilidade e criatividade. Na época de seu lançamento, o Mid era um trio (foi apresentado recentemente mais um integrante). E, posso garantir, um trio diferente. Marina, Célio e Paulo se revesam em todas as faixas entre baixo, bateria e voz. Por sinal, a garota tem uma voz encantadora, comprovada nas faixas "Things that can happen in about one week" e "Gone". Esta última, por sinal, é fantástica. Melodia e voz se encaixam perfeitamente.
"Neurosis (a kind of)" é um típico som de garagem, com bastante influência punk, e é, sem dúvida, um dos destaques do disco. Neste, a voz fica por conta de Paulo, que também faz o vocal da faixa anterior, "My mistress". "Talking al night" encerra o disco, e conta com a presença de teclados. Acho que já deu pra perceber um pouco da versatilidade e diversidade já citada por mim antes. Uma fusão de influências em cada um dos instrumentos resulta nisso aí: mais uma grande revelação independente do Rio de Janeiro. Você perde por ignorar.